Gilmara Oliveira (Timóteo MG - 1976) é Artista Visual, mestra em Educação e Docência pela Faculdade de Educação da UFMG (2021), graduada em Escultura pela Escola de Belas Artes da UFMG (1998), trabalha com diversas linguagens, principalmente o vídeo experimental, a pintura e a performance. Nesta última, pesquisa desde 2012 a ruptura da lógica cotidiana social como estratégia de compartilhamento de reflexões acerca da banalização da violência entre gêneros e do feminicídio, utilizando o espaço urbano como local para as ações de quebra, sensibilização e fomento. Ainda nesta linguagem, dedica-se a projetos colaborativos horizontais na arte da ação desde 2015 pela VESPA (Via de Experimentação em Performance e Arte); sempre deixando evidente a importância do sagrado feminino empoderado em seu processo autobiográfico ficcional.
Integrou coletivas visuais no Brasil(2009/2010/2013/2016), em Portugal(2010), Alemanha(2010), Porto Rico(2010) e Paris (2011), com trabalhos bidimensionais; e desenvolve performance enquanto poética, desde 2012. Dentre suas mais recentes participações artísticas estão: a mostra "Do que o coração está cheio ou sobre começo, meio e fim" (2018), curadoria de Pierre Alfarroba, na Aliança Francesa, em Belo Horizonte MG (BR), a mostra "Tudo posso naquela que me Fortalece " (2017), curadoria de Esther Mourão, na Galeria do Café do SESIMINAS, em Belo Horizonte MG (BR),a 3ª Mostra de Arte Casa Povera (2017), em Juiz de Fora (MG), com a vídeo-performance 'Das Vulvas Coração'; a Feira Livre de Arte Contemporânea (FLAC - 2017), mostra coletiva com 65 artistas, no Espaço 104 em BH (MG), sob a curadoria de Ana Luiza Neves, Jorge Cabrera e Sara Moreno, onde participou com Aquarelas; a Mostra Coletiva Mulheres a Caminho (Campinas SP) com a ação 'Pílulas do Esquecimento' (2017) e curadoria de Fausto Gracia e Cecília Stelini; a VESPA LO.CUra - mini residência em arte viva (2017), da qual foi mediadora e uma das artistas em investigação, como parte da Mostra Coletiva De Corpo Presente, na Galeria de Arte do Centro Cultural SESIMINAS (BH), sob a curadoria de Ticha Maria; a exposição coletiva Interjeições SUR/Geografias das Violências (2017), sob a curadoria de Andrea Beltramo, Danielle Spadotto e Maria Eugenia Cordero, com a obra fotográfica 'Silenciar ou Pevide Pilose', de 2015, na Oficina Cultural Alfredo Volpi em São Paulo(SP); a exposição coletiva Interjeições SUR/Geografias de las Violencias (2017), sob a curadoria de Andrea Beltramo, Danielle Spadotto e Maria Eugenia Cordero, com a obra fotográfica 'Silenciar ou Pevide Pilose', de 2015, no Museo Gregorio Álvarez, em Nueuquén (ARG) a VESPA PERFURA - Dez Reais Grátis (2017), como uma das performers convidadas do Perfura Ateliê de Performance, no SESC Palladium (BH), com curadoria de Ana Luisa Santos; o III Congresso de Estudos Poscoloniales y IV Joenadas de Feminismo Poscolonial Intersecciones desde el Sur: Habitando Cuerpos, Territorios y Saberes, com a obra fotográfica 'Silenciar ou Pevide Pilose', de 2015, en la Universidad de Buenos Aires y en La Universidad Nacional de San Martín; o Extrema: Residência em Artes Vivas BH MG Brasil (2016); a Performance: "Palavras ao Vento" no Centro Cultural da UFMG pelo Projeto Música e Poesia BH MG Brasil (2016); o Perpendicular faz curadoria: Encontro Entre Mulheres Performers, com a ação "Alabar" e curadoria de Wagner Rossi. Espaço Idea. BH MG Brasil (2016); a coletiva Hospício II: Inconsciente da Arte, com a performance''SO3 + H2O = H2SO4'' e curadoria de Rafael Cabral.
Diamantina MG Brasil (2016); a VESPA f(x)² - Belo Horizonte (MG) Mostra coletiva de ações no Galpão Paraíso 44 (participação como artista e produtora) Performance "Plano B" BH MG Brasil (2016); a Mostra Coletiva FARTURA no Galpão Paraíso 44 BH MG Brasil (2016); a Mostra Corpo, Íntimo, Paisagem: Mostra coletiva sobre o processo poético de cinco mulheres contemporâneas, na Galeria Parede do espaço Under Guaja com aquarelas e a ação "Instant Zine" sob a Curadoria de Márcio Shimabukuro BH MG Brasil (2016); a performance "Fragmentos", pelo Disseminação 10 (2015), no SESC Palladium (BH-MG), sobre a curadoria de Renato Gaia; a performance "Caminador"(2015), no Museo Del Oriente e adjacências (Bucaramanga-Colômbia), com a parceria de Neryth Yamile; a performance "Caricia"(2015), no Parque Santander (Bucaramanga-Colômbia); e a performance "Pranayama" (2015), pela III Bienal Internacional Desde Aquí (Bucaramanga-Colômbia), sob a curadoria de Jorge Torrez. Em 2020 recebeu o Prêmio SECEJ n° 001/2020 - Seleção de portfólios de pessoas físicas trabalhadoras da Cultura em Contagem, Minas Gerais, pela Lei Aldir Blanc.